Conceitos básicos,  Sombras

Katábasis e Anábasis

Introdução

  • Catábase (do grego κατὰβαίνω, transliterado Katábasisκατὰ, “baixo”, βαίνω, “ir”, “descida”) corresponde a qualquer forma de descida.
  • Anábase (do grego Ἀνάβασις, transliterado Anábasis, “subida”, “ascenso”) corresponde a qualquer forma de subida.
  • No presente texto irei falar do sentido mitológico (com enfoque em Perséfone), e também o sentido psicológico (com enfoque na psicanálise), do movimento de catábase e anábase realizado por ela constantemente. Com isso, espero que consigam compreender a importância desses processos no nosso desenvolvimento pessoal e mágico.
  • Eu usarei o termo “herói” para designar a pessoa ou personagem que faz o movimento de descida e subida.

Descida e subida na mitologia

  • Na mitologia o termo é usado para se referir à descida ao mundo inferior (submundo ou mundo dos mortos). A catábase deve ser seguida de uma anábase (ou o movimento de saída do mundo dos mortos e retorno ao mundo dos vivos), pois do contrário passa a se tratar de morte, e não genuína catábase.
  • Em geral, o herói descia ao mundo dos mortos com o propósito de consultar os mortos, a fim de efetuar uma missão, como obter conhecimento ou realizar um resgate.
  • Existem diferentes personagens mortais na mitologia grega que teriam ido e retornado do submundo são eles:
    • Teseu e Perítoo – Desceram ao submundo para conquistar e raptar Perséfone para ser esposa de Perítoo, mas ficaram presos. O herói Héracles quando foi resgatá-los, apenas Teseu pode retornar e Perítoo permaneceu no submundo;
    • Adônis – A beleza do rapaz encantou Afrodite, mas o seu romance fez com que Ares ficasse com raiva e matasse o rapaz. Ao chegar ao submundo Perséfone também se encantou pelo rapaz. Como acordo entre as deusas, Adônis passaria parte do seu tempo com Afrodite e outra parte com Perséfone;
    • Orfeu – Desceu ao submundo para Eurídice. Processo que deu origem a proposta de katábasis nos ritos de mistérios órfico-pitagóricos; 
    • Odisseu – Desceu ao submundo em um ritual de necromancia para conversar com mortos e ter respostas sobre o futuro;
    • Aquiles – Quando nasceu, sua mãe Tétis mergulhou Aquiles no rio Estige para que ficasse invulnerável, mas como o tornozelo não foi mergulhado porque era o local onde ela segurou, se tornou o único ponto fraco dele;
    • Eneias – Ele foi ao submundo encontrar com seu pai e sua amante Dido;
    • Héracles – Desceu ao submundo para concluir o último dos 12 trabalhos: buscar Cérbero vivo, o cão que protege o mundo a entrada de Hades.
Hercules e Cerberus (1636). Artista: Peter Paul Rubens.
  • Temos muitos exemplos de divindades que fazem o trânsito entre o submundo e o mundo dos mortos, mas também existem exemplos em outras mitologias:
    • Psicopompos são deuses que que auxiliam na passagem de almas de pessoas que morreram ou estão em estado alterado de consciência entre o plano dos vivos para o plano dos mortos. Exemplos: Hermes, Hécate, Caronte, Macária, Thanatos, Keres, Moros, Hypnos, Morpheu e os oneiros, Xolotl (mitologia asteca), Morana, Thot e Heket (mitologia egípcia), Yama (mitologia hindu), Elen dos caminhos (mitologia céltica), Exu (mitologia afrobrasileira), Shinigamis (mitologia japonesa).
    • Perséfone na mitologia grega passa parte do ano no submundo e outra parte no mundo dos vivos;
    • Inana na Suméria aos domínios de Ereskigal;
    • Marduk na Babilônia;
    • Rá e Osíris no Egito;
    • Megistos Kouros em Creta;
    • Adônis sírio;
    • Jesus na mitologia judaico-cristã também faz uma descida ao Inferno ou mansão dos mortos (1Cor 15:20; 1Pd 4:6; Jo 5:25; Fl 2:10) antes de sua ressureição. Acontece também com Lázaro que ressuscitou pelo intermédio de Jesus (Jo 11);
  • Fora da mitologia grega, também temos o rito de anábasis-katábasis sendo representado em diferentes obras, como:
    • “A Divina Comédia” (Dante Alighieri, escrita entre 1306 e 1321) – A obra fala sobre diferentes momentos da vida do autor. O personagem Dante também teria ido ao inferno e o seu retorno;
    • “A República” (Platão, século IV AEC) – É contada a alegoria da caverna que também é uma associação a ideia de saída do submundo;
    • William Blake – Através de sonhos e visões fez a katábasis e descreveu em suas obras “O Céu e o Inferno” e “O Matrimônio do Céu e do Inferno”;
    • C. G. Jung – Através de visões que ocorreram a partir de 1913, o psicanalista descreve a sua katábasis em “O Livro Vermelho”. Para ele é um período de crise pessoal;
Inferno – Canto VII da Divina Comédia. Artista: Paul Gustave Doré.

Movimento de Koré-Perséfone

  • Koré está em um movimento rumo a sua catábase e Perséfone está em um movimento em rumo a sua anábase. A descida ao submundo onde Koré se transforma em Perséfone é motivada por um rapto feito por Hades. A sua subida para as campinas e seu retorno ao lado de Deméter também encerra um ciclo para ela assumir seu papel na fertilidade da terra.
  • A fronteira e o caminho entre os limites entre o submundo e a superfície, seja no movimento de descida ou subida são intermediados pelos psicopompos, no caso de Perséfone seriam Hermes e Hécate. Eles auxiliam nessa passagem entre mundos.
Koré-Perséfone, dois aspectos da mesma deusa.
  • Esse ciclo contínuo de subida e descida guarda em si muitos mistérios. Você pode sentir que está em uma energia de Katábasis de maneira geral ou em um aspecto da sua vida. O mesmo vale para Anábasis. Podemos estar um misto dos dois caminhos ao mesmo tempo.
  • Algumas pessoas conseguem associar os aspectos Koré a estações do ano mais quentes e os aspectos Perséfone a estações do ano mais frias, mas isso não é regra.
  • De maneira geral, se você está com a energia de Koré mais manifestada, você está focada em aspectos luminosos e físicos da vida e da consciência. Você está mais preocupada em se divertir, deixando a sua criança interior mais livre. Isso pode acabar te deixando mais frágil e suscetível a ter seus limites desrespeitados seja por si ou pelos outros. Você pode se interessar mais por estudos de magia elemental, herbalismo, magia natural, feitiçaria de prosperidade, amor e autoestima. A energia de Koré inevitavelmente vai pedir por um movimento de katábasis e aprofundamento para geração de equilíbrio.
  • Por outro lado, se você está com a energia de Perséfone mais manifestada, você está focada em aspectos sombrios e subjetivos da vida e da inconsciência. Você está mais preocupada em assuntos sobre a morte e empoderamento pessoal através da cura de feridas. Isso pode te deixar mais introvertida, solitária e melancólica podendo ser mais suscetível a processos depressivos. Você pode se interessar mais por estudos de oráculos, necromancia, animais, feitiços de maldições, intuição e espiritualidade. A energia Perséfone inevitavelmente vai pedir por um movimento de anábasis e busca de leveza para geração de equilíbrio.
  • Muitas vezes o movimento que nos leva a mudança de estado entrada em uma Katábasis ou em uma Anábasis pode ser um evento doloroso na nossa vida, como a morte de um ente querido ou a frustração de alguma expectativa. O que Koré-Perséfone muito me ensinou é que precisamos lidar com esses dois momentos e a maturidade nos envia ferramentas para gerir os sentimentos de ambas as fases. É importante entender a função de cada momento para o nosso desenvolvimento, sem ter um apego exagerado pelo submundo e nem pela superfície, porque logo ele mudará.

Processos iniciáticos

  • As diferentes religiões de mistérios e ordens iniciáticas envolvem processos de iniciação que levam a transformação do candidato através de um processo de catábase-anábase, ou seja, morte e renascimento.
  • De maneira geral, os iniciados são levados a um estado alterado de consciência de modo que ele mergulha no submundo e recebe conhecimentos geram sua transformação. Simbolicamente isso pode ser feito com processos de ensino-aprendizagem de conceitos importantes e também com curas pessoais através do autoconhecimento.
  • Durante esse processo vários aspectos de si mesmo morrem porque entendemos que algo novo precisa nascer. Comportamentos das sombras são explorados, sofrimentos são esclarecidos e trazidos para a consciência. Depois de nos conhecer profundamente, não tem como permanecer sendo a mesma pessoa de antes do início da jornada. As concepções e paradigmas do iniciado mudam. O iniciado começa a compreender que faz parte da natureza e fica integrado com os ciclos naturais que ocorrem em seu corpo e no mundo ao seu redor.
  • Normalmente esses conhecimentos obtidos durante a iniciação esclarecem aspectos da vida após a morte, ciclos da natureza e conhecimentos sobre si que fazem o iniciado deixar de temer os outros mundos e também gera um comportamento em busca de menos comportamentos compensatórios e de negação de suas naturezas.
Túnel que leva ao submundo no templo Nekromanteion de Épiro, na Tesprócia, Grécia.

Katábasis na psciologia analítica

  • Para o neurologista e psicólogo austríaco Sigmund Freud, o que existe no nosso inconsciente é resultado de ações conscientes que foram negadas. Simbolicamente, o inconsciente é o ambiente onde vivem os mortos do passado que foram esquecidos.
  • Para o psiquiatra e psicólogo suíço Carl Gustav Jung, o inconsciente também era o mundo dos mortos, mas possuía uma dinâmica própria e estava cheio de vida. As nossas sombras seriam os mortos que buscam ser integrados vindo a consciência. Eles pedem socorro porque são parte da psiquê que acabou perdendo vida, sendo esquecidos e desprezados.
Sigmund Freud (esquerda) e Carl Gustav Jung (direita).
  • Para Jung, a katábasis é simbolicamente a compreensão de que o homem tem uma dimensão material e uma dimensão espiritual. As religiões tem o papel de oferecer ferramentas para fazer esse transporte entre as dimensões material e espiritual. A passagem da dimensão material para a espiritual teria o nome de katábasis e o retorno da dimensão espiritual para a material seria a anábasis. A morte é uma forma definitiva de passagem para o mundo espiritual onde não teria retorno.
  • Jung descreve o processo de katábasis quase que como se estivesse atuando como Koré no mito de seu rapto. O chão se abrindo, a queda, e o medo seguido de conforto e costume. É como a descida no abismo de si mesmo em busca de conteúdos perdidos. Jung também relata que nesse momento de caminhar no submundo o papel do psicopompo que guia o caminhante é fundamental para que ele também não se perca.

“Sentado em meu escritório considerei cada vez mais os temores que sentia, depois me abandonei à queda. O solo pareceu ceder a meus pés e fui como que precipitado numa profundidade obscura, não pude evitar um sentimento de pânico. Mas de repente, sem que ainda tivesse atingido uma grande profundidade, encontrei-me com grande alívio de pé numa massa mole e viscosa. A escuridão era quase total, pouco a pouco meus olhos habituaram a ela, que parecia um crepúsculo sombrio. Diante de mim estava uma caverna obscura”

Jung, C. G. (2016). Memórias, sonhos, reflexões. Nova Fronteira.
  • Para Jung, a anábase é o retorno ao mundo da consciência, onde você avalia o que foi “visto” no submundo pela luz da razão e da ciência. Com isso, ele transforma a psicoterapia em uma jornada de descida ao submundo do paciente como um rito iniciático. Esse processo também envolve a renúncia temporária da individualidade da consciência para dar lugar a expansão da inconsciência. A partir disso, é possível trabalhar na mudança de padrões da psiquê e mudar atitudes frente ao mundo físico.
  • Por fim, na psicologia analítica, o movimento de descida ao submundo é um enfrentamento de barreiras pessoais através do conhecimento da existência delas e de como elas surgiram, assimilando as emoções que estão envoltas nelas para reestruturar a individualidade e mudar comportamentos e visões de mundo.

Tipos de submundo

  • Existem diferentes formas de se interpretar o que é o submundo. Você não precisa interpretar como apenas um lugar, as interpretações são fluídas e se sobrepõem. As divindades do submundo possuem domínios em todos eles. Agora irei falar da minha perspectiva:
    • Submundo como o mundo dos mortos – O submundo seria o local ou dimensão para onde a alma ou espírito das pessoas vivas iriam após a morte.
    • Submundo como o mundo dos sonhos – O submundo para onde vamos quando estamos dormindo. Algumas pessoas entendem que o mundo dos sonhos é uma dimensão compartilhada por todos que estão sonhando, outros encaram como algo pessoal como inconsciente e outros acreditam que seja uma visita ao mundo dos mortos.
    • Submundo como mundo das sombras – O submundo seria o local onde o inconsciente atua livremente. Com isso, cada pessoa teria um submundo pessoal que tem acesso ao ter um estado alterado de consciência, com símbolos próprios. Nele onde as sombras vivem e acabam se manifestando esporadicamente.
O mundo dos sonhos. Artista: Josephine Wall.

Tipos de katábasis

  • O objetivo que o herói possui ao fazer a descida ao submundo gera diferentes transformações porque existe o acesso a diferentes conhecimentos. Juntamente com as categorias propostas por Martínez (2000), incluo também o último tipo na minha perspectiva:
    • Hybristiké katabasis (mito de Héracles, Teseu e Perítoo) – É a descida que envolve a prática da hybris, onde o herói inflige uma lei natural e acaba sendo ofensivo. Esse tipo de descida ensina muito sobre o enfrentamento e superação dos limites dados pelo mundo físico e reconhecimento de que existem coisas que não somos capazes de fazer ou mudar.
    • Katábasis romântica (mito de Orfeu) – É a descida ao submundo por apego romântico a outra pessoa. Você acaba mergulhando em busca de algo que já ficou no passado. Esse tipo de descida ensina muito sobre desapego do passado.
    • Katábasis necromante (mito de Odisseu) – É a descida ao submundo para obter informações dos mortos. Esse tipo de descida nos ensina sobre o passado, presente e futuro, além de conhecer o território do submundo.
    • Katábasis devocional – É a descida para entrar em contato devocional com as divindades do submundo. Esse tipo de descida nos ensina sobre os mistérios dessas divindades e com isso aprendemos estratégias e ferramentas para trabalhar com oráculos, mundo onírico, magia sexual, fertilidade e sobre a integração com nossas sombras.
Orfeu e Eurídice (1636 a 1638). Artista: Peter Paul Rubens.

Bruxas indo ao submundo

  • Nem sempre a descida ao submundo nem sempre quer dizer ir literalmente ao submundo ou fazer uma viagem através de alguma projeção astral. Esse movimento de descida também pode ser encarado de maneira mais simbólica e menos literal.
  • As bruxas modernas de maneira geral experimentam a ida ao submundo através de técnicas de alteração do estado de consciência. Isso pode acontecer de maneira induzida através de rituais, meditações e projeções astrais ou através do dormir.
  • O processo de diminuição da mente consciente faz com que a bruxa consiga acessar conhecimentos do seu próprio inconsciente, que pode ser encarado como o submundo pessoal, e com isso revelar sombras que precisam ser tratadas, pode ser uma chave para acessar energias desejadas para a concretização de um feitiço, realizar uma tarefa ou para propiciar a conexão com divindades ou entidades de outros planos.
  • Na bruxaria devocional, quando bruxas são devotas de deuses do submundo, também é comum que esses processos de katábasis sejam momentos de encontro com entidades do mundo do mortos para honrar eles e também aprender com eles.

Gnose pessoal da Héspera

  • Na minha vida estive no submundo muitas vezes. Infelizmente nem todas as vezes foram idas programadas de cunho ritualístico ou devocional. Já caminhei por diferentes ambientes, mergulhei em rios, fiquei maravilhada com a beleza alegre de alguns lugares e fiquei com medo de criaturas que encontrei por lá. Ainda existe muito para ser monitorado e descoberto. Realmente é um processo para várias vidas.
  • Quando estou indo para o submundo de maneira mais literal através de viagens astrais, ocorre por meditação ou em sonhos. O meu arcabouço simbólico me leva a uma campina florida de onde vejo uma caverna. Entrando na caverna ouço sussurros e gotejamento. É um ambiente bastante úmido. Eu ouço vozes vindo de muitas partes. Algumas vezes estou diante de um palácio em estilo gótico e com elementos gregos onde encontro por divindades do submundo. Outras vezes vou para um paraíso florido cheio de cachoeiras.
Caverna. Fonte: Unsplash
  • Quando descobri o jogo “Assassin’s Creed Odyssey” fiquei espantada com o submundo do jogo. Do ponto de vista de paisagens, foi o que chegou mais próximo de descrever em imagens o que eu acessei por meio de jornadas pessoais. Apesar de ser um jogo com algumas histórias que eu discordo como foi contada, ainda assim vale a pena ser jogado.
  • A partir do ponto que comecei a monitorar, percebi que tenho jornadas mensais de entrada no submundo, de maneira mais simbólica, durante o meu ciclo menstrual e as fases da lua. Quando a minha menstruação ocorre próximo da lua nova, costumo ter processos introspectivos e de entrada nas minhas sombras muito fortes. Isso é intensificado em fases do ano mais frias, como outono e inverno. Assim como percebo um movimento de anábase a medida que o clima fica mais quente e a lua vai ficando cheia.
  • Grandes marcos na minha vida que me deixaram no submundo por meses e anos foi o processo de saída da casa dos meus pais e meu casamento, assim como a minha formação acadêmica. Estar por muito tempo no submundo me exigiu ajuda de psicopompos como Hécate e Hermes para sair de lá, assim como anos pedindo ajuda de psicológos.
  • Perséfone me ensina constantemente que o equilíbrio entre sombras e luzes é fundamental para se ter saúde. Respeitar esses diferentes momentos é essencial. Terão momentos que você estará mais nas campinas cercada de flores e ninfas e em outros você estará dentro da caverna sozinha e reflexiva.
  • Percebo em muitos devotos de Perséfone uma supervalorização pela estética sombria e uma banalização da importância da Koré. Como todo desequilíbrio, isso deixa a mente e o corpo doente. Se você percebe que não consegue fazer o movimento de saída ou de entrada ao submundo sozinha, peça ajuda espiritual, sacerdotal e terapêutica. Não se envergonhe. A vida moderna faz pensarmos que o desequilíbrio é normal e a única forma de sermos bem sucedidos. Reavalie e ressignifique seus valores.

Referências

  1. Zachariades, G. E. (1943). The Anabasis and Katabasis in Eleusis. The Classical Weekly, 113-115.
  2. Resende, P. H. C., & Martinez, M. D. (2020). A katábasis de CG Jung: dos mitos antigos às experiências visionárias modernas. Junguiana38(1), 73-86.
  3. Martínez, J. C. (2000). The katábasis of the hero. In: Pirennedelforge, V., Torre, E. S. (ed.), Héros et héroïnes dans les mythes et les cultes grecs. Actes du Colloque organisé à l’Université de Valladolid du (Vol. 26, pp. 67-78).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

6 + quinze =

error: O conteúdo é protegido!