Chá com a bruxa

Sagrado elitismo

Introdução

  • Esse assunto é um dos mais presentes na minha vida. Eu sou moradora da periferia, embora saiba dos privilégios que possuo, tenho consciência de classe e busco trazer isso para o meu sacerdócio.
  • Somos resultado dos privilégios e limitações que a sociedade onde estamos nos impõe. Algumas vezes, através de muito sofrimento, conseguimos mudar um pouco o nosso caminho, mas isso não é regra.
  • Infelizmente, até mesmo em religiões centradas na natureza que deveria valorizar a inclusão e a diversidade, sofremos com o discurso elitista de muitos devotos, sacerdotes e magistas.
  • Para expor o meu ponto de vista, vou partir de alguns conceitos para tentar contextualizar vocês sobre a problemática. Espero que no final, percebam como esses pontos fazem sentido na minha perspectiva para termos instaurado o elitismo religioso.
Os pés firmados na realidade para não cair nas armadilhas do capitalismo.
  • Atenção! Eu me reservo ao direito de mudar de opinião ao longo da minha vida. Esse texto é apenas um reflexo das minhas impressões sobre o assunto até o presente momento quando o texto foi publicado. Não sou detentora da verdade absoluta, e nem sou cientista das humanidades, espero apenas que o texto desperte novas reflexões e debates construtivos.

Prioridades na vida moderna

  • A Teoria de Maslow, também conhecida como a hierarquia das necessidades de Maslow, é uma teoria psicológica proposta pelo psicólogo americano Abraham Maslow em 1943.
  • Segundo a teoria, as necessidades humanas são organizadas em uma hierarquia de cinco níveis, que vão desde as necessidades mais básicas até as mais elevadas.
  • De acordo com a teoria de Maslow, as necessidades de níveis mais baixos devem ser satisfeitas antes que as necessidades de níveis mais elevados possam ser alcançadas. Assim, uma pessoa deve ter suas necessidades fisiológicas e de segurança atendidas antes de poder buscar amor, respeito e realização pessoal.
  • A teoria sugere que as pessoas são motivadas a alcançar a autorrealização e que a busca por esse objetivo é uma das forças mais importantes que impulsionam o comportamento humano.
Hierarquia da Pirãmide de Maslow.
  • A teoria de Maslow é um ótimo ponto de partida para a nossa conversa hoje. Perceba que religião e crescimento pessoal estão no nível hierárquico mais alto. Com base nisso, vemos que para uma pessoa conseguir desenvolver a sua espiritualidade de maneira minimamente saudável é preciso ter os demais níveis abaixo equilibrados.
  • As prioridades de alguém pode variar de acordo com a cultura e o tempo histórico, inclusive entre pessoas do mesmo grupo social. No entanto, eu posso concluir a partir da teoria de Maslow e tendo conhecimento da realidade desigual e capitalista que estamos imersos, que é uma questão de privilégios conseguir superar questões basais de sobrevivência e conseguir atingir outros patamares.
  • Como uma pessoa que acorda de madrugada para ir trabalhar, cuida de seus filhos e da casa sozinha, mora em um local violento, tem um trabalho explorador, sofre com a miséria e a fome conseguiria ter uma vida espiritual saudável se nem as necessidades básicas do seu corpo são supridas? Como uma pessoa com fome vai comprar um livro? Como uma pessoa cansada por ter dois empregos consegue parar 10 minutos na frente do altar?
  • O interessante é que tem muito sacerdote por ai prometendo a solução desses problemas se você fizer uma doação x ou seguir a novena y. Pessoas desesperadas só querem ser ajudadas, dificilmente vão questionar de onde vem a ajuda. Muitas religiões vivem por explorar o desespero por mudanças sobrenaturais para questões que são sociais e vão muito além do indivíduo.
  • Da mesma forma, existem sacerdotes exigindo as mesmas práticas (e aquisição de itens) de todos os devotos que estão sob sua tutela, como se todos estivessem com as mesmas condições de cumprir. Transformando os devotos que não conseguem cumprir essas expectativas em errados sem avaliar caso a caso.

Capitalismo

  • Leia a seguinte definição:

O capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e à acumulação das riquezas e está baseado na propriedade privada dos meios de produção. Os meios de produção podem ser máquinas, terras, ou instalações industriais, por exemplo, e eles têm a função de gerar renda por meio do trabalho.

Talita de Carvalho. Politize!
  • Principais características do capitalismo
    • Propriedade privada dos meios de produção – No capitalismo o Estado protege o direito à propriedade privada. Os donos dos meios de produção usam sua propriedade para gerar renda através do trabalho.
    • Busca pelo lucro máximo e acumulação de riquezas – Os capitalistas, ao empregarem os trabalhadores em meios de produção, têm como objetivo gerar lucro e acumular riquezas.
    • Economia de mercado – O Estado não interfere na determinação do preço dos bens e serviços. Os preços são determinados pelo próprio mercado, por meio da lei de oferta e demanda.
    • Trabalho assalariado – Os trabalhadores recebem um salário em troca da sua força de trabalho e com esse salário adquirem bens e serviços no mercado – contribuindo para a manutenção desse sistema.
    • Existência de classes sociais – No capitalismo existem duas classes sociais principais: são os donos dos meios de produção; os trabalhadores são empregados dos capitalistas nesses meios de produção.
  • Alguns países adotam um modelo mais capitalista, com pouca interferência do Estado aproximando-se do liberalismo econômico. Outros optam por maior interferência do Estado e garantia de serviços básicos à população, o que chamados de Estado de bem estar social.
Alegoria do capitalismo.
  • Vantagens do capitalismo:
    • A competição reduz os preços dos produtos para os consumidores.
    • O capitalismo incentiva inovações.
    • Os consumidores são livres para escolher os bens e serviços que desejam.
    • As empresas têm estímulo para aumentar sua eficiência.
  • Desvantagens do capitalismo:
    • Produz desigualdades sociais.
    • É cíclico, as crises acontecem com certa frequência.
    • A acumulação de riquezas pode levar à concentração do poder.
    • Produz externalidades negativas, como a degradação do meio ambiente.
Alegoria do capitalismo.
  • No Brasil e no mundo, o capitalismo venceu (espero que não para sempre). Então, existem grandes chances de você ser da classe trabalhadora que vende a sua força de trabalho para poucos conseguirem acumular mais riqueza. O papel do seu chefe é explorar cada vez mais você pagando o mínimo possível.
  • Se você juntou um dinheiro e começou o seu próprio trabalho como microempresário, não se engane. Você continua sendo explorado pelo sistema. Você trabalha, mas para si mesmo. Se você deixar de trabalhar, você para de receber e por consequência não tem seus direitos básicos garantidos.
  • Os capitalistas realmente são aqueles que já acumularam tanto dinheiro que se quisessem poderiam se aposentar agora mesmo. Eles possuem outras pessoas trabalhando para eles. Muitas vezes o seu patrimônio foi conseguido através de gerações passadas em sua família, seja pela exploração do meio ambiente ou de pessoas. A exploração precisou acontecer. Você já viu algum multimilionário dividindo igualmente seus lucros igualmente? Não?

Calendário gregoriano

  • O calendário gregoriano é o calendário utilizado na maior parte do mundo e em todos os países ocidentais. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII em 24 de Fevereiro de 1582 para substituir o calendário Juliano.
  • Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para reformar o calendário Juliano e, passados cinco anos de estudos, foi elaborado o calendário Gregoriano, que foi sendo implementado lentamente em várias países.
  • Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi 15 de Outubro de 1582.
  • A reforma gregoriana tinha por finalidade fazer regressar o equinócio da primavera a 21 de Março e desfazer o erro de 10 dias já existente. Para isso, a bula papal mandava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de Outubro, fosse designado por sexta-feira, 15 de Outubro.
Calendário Gregoriano.
  • Como se vê, embora houvesse um salto nos dias, manteve-se intacto o ciclo semanal. Para evitar, no futuro, a repetição da diferença foi estabelecido que os anos seculares só seriam bissextos se fossem divisíveis por 400. Suprimir-se-iam assim, 3 dias em cada 400 anos, razão pela qual o ano 1600 foi bissexto, mas não o foram os anos 1700, 1800 e 1900, que teriam sido segundo a regra juliana, por serem divisíveis por 4.
  • A duração do ano Gregoriano é, em média, de 365 dias 5 horas 49 minutos 12 segundos, isto é, tem atualmente mais 27 segundos do que o ano trópico. A acumulação desta diferença ao longo do tempo representará um dia em cada 3000 anos. É evidente que não valia a pena, aos astrônomos de Gregório XIII, atender a tão pequena e longínqua diferença, nem na atualidade ela tem ainda qualquer importância. Talvez lá pelo ano 5000 da nossa era, se ainda continuarmos com o mesmo calendário, seja necessário ter isso em consideração.
Tabela de feriados no Brasil em 2023.
  • Para o assunto de hoje, eu trouxe essa ideia do calendário para vermos que estamos em uma Era Cristã que privilegia festas cristãs. Somos um país laico de maioria cristã e com diversas vertentes cristãs a cada esquina e que movimentam cada vez mais a nossa cultura e a criação da nossa população.
  • Por isso, qualquer religião não-cristã terá dificuldade de ser desenvolvida ou sofrerá represarias. Não temos mais um calendário lunar, não temos festivais cívicos para deuses pagãos, a decoração de nossas casas e a criação de nossas crianças passam por um filtro cristão, seja pela convivência com outras pessoas na escola ou ambientes públicos.
  • Esse é mais um motivo para tentar não se cobrar a ter práticas devocionais como os nossos ancestrais realizavam. Podemos incorporar alguns festivais e práticas, mas é muito difícil conseguir superar as dificuldades naturais de sermos a minoria.

Igualdade e equidade

  • Leia a seguinte citação:

A igualdade é baseada no princípio da universalidade, ou seja, que todos devem ser regidos pelas mesmas regras e devem ter os mesmos direitos e deveres. A equidade, por outro lado, reconhece que não somos todos iguais e que é preciso ajustar esse “desequilíbrio”.
Se nosso objetivo é garantir que as pessoas desfrutem das mesmas oportunidades, não podemos deixar de considerar as diferenças individuais. Equidade significa dar às pessoas o que elas precisam para que todos tenham acesso às mesmas oportunidades.
Por exemplo, em um pronto-socorro, a vítima de acidente grave passa à frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital. Portanto, a distinção entre equidade e igualdade é fundamental para respeitar verdadeiramente as diversidades e ser, de fato, inclusivo.

Vicente Junqueira Moragas – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT.
Igualdade e Equidade.
  • Para a nossa conversa hoje, podemos ver que as pessoas são diferentes e precisam ter atenção diferente. Cada um possui um conjunto de privilégios e um conjunto de barreiras que foram impostas socialmente e dificilmente serão transpostas.
  • A questão não é se acomodar ou aceitar a condição que estamos de fragilidade social, mas entender que precisamos ser gentis conosco e não podemos fazer as mesmas cobranças a pessoas de realidades completamente diferentes.
  • Uma das missões do sacerdócio é oferecer opções diversas para que cada pessoa se sinta acolhida dentro de sua realidade e possa extrair o melhor possível das condições que possui. Também é preciso saber distinguir limitações reais ou apenas preguiça ou conformismo. É realmente um trabalho de sensibilidade fundamental.

O caro é melhor?

  • Uma vez esclarecido que estamos em uma sociedade capitalista, vemos que a criação de itens exclusivos e de um mercado consumidor ávido por ter cada vez mais, é fundamental para manter a máquina rodando. O dono do capital precisa mostrar que o que ele produz é algo fundamental para a nossa existência e nosso senso de pertencimento para que ele possa enriquecer mais.
  • Não sendo hipócrita, todos gostam de beleza, conforto e qualidade. A questão que quero por aqui é que nem sempre o caro é o melhor. Ou ainda, se você não tem condições de comprar o caro, você não é um devoto ou praticante pior do que aqueles que conseguem. Essa capacidade de conseguir ou não adquirir itens é uma questão de privilégios e poder de compra. Depende muito mais de qual família você nasceu e de qual sacrifício você terá que fazer para conseguir adquirir.
  • Ainda temos outro ponto importante para colocar: nem sempre o preço é diretamente ligado a maior qualidade. Muitas vezes algo é caro porque foi criado um marketing muito bom de que se você não tiver aquele item, você não será aceito por aqueles que possuem ele. Ou ainda, existem muitos itens vendidos caro para gerar o interesse e a falsa ideia de que aquilo foi feito com itens raros e/ou com um metodologia complexa.
  • As vezes é tudo mentira. O preço pode não significar nada. Fique esperto, nem sempre cobram o preço justo pelos itens ou serviços oferecidos.
  • Busque também refletir para não acabar sendo escravo do consumismo. Acabamos jogando no lixo muitos itens que poderiam ser reaproveitados ou acabamos menosprezando o valor mágico de itens naturais ou adquiridos na natureza em prol de itens sofisticados e pomposos. Um exemplo disso, é que uma varinha colhida com um ritual de respeito a árvore pelo próprio magista pode ter muito mais força mágica do que algo produzido em massa em uma empresa.
Um chá bem feito pode ter um efeito mágico surpreendente.

O complexo é melhor?

  • Outra questão que é muitas vezes é atrelada ao preço, é a questão da complexidade como sendo um fator diretamente relacionado a qualidade.
  • Existem muitos grupos ocultistas e no paganismo que buscam ritualísticas complexas e cheias de detalhes e acabam gerando a falsa impressão de que rituais simples são menos poderosos.
  • Veja bem, muitas situações e sistemas mágicos exigem complexidade. O ponto não é desvalidar a necessidade de estudo de simbologia e instrumentação mágica. A questão é que rituais como fazer um bom banho mágico pode resolver muito problema também.
  • A ideia de que alta magia ou magia cerimonial é algo superior em eficiência e valor do que algo da baixa magia ou magia natural, é uma falácia. Inclusive, a medida que eu vou me desenvolvendo na bruxaria, eu vejo que um bom magista é versado em diferentes sistemas mágicos, mesmo que acabe se especializando em um ou outro.
  • O que importa é avaliar a situação e entender o que ela pede para então ver no seu repertório mágico que atitude tomar. Essa divisão em alta e baixa magia precisa cair em desuso para que possamos ampliar nossos repertórios e eliminar preconceitos.
Selena Fox fazendo a sua libação.

Conclusões

  • Parece clichê, mas o importante depois disso tudo é: faça o seu melhor.
  • Se você possui condições de ter acesso a itens de boa qualidade que são caros, vá em frente, aproveite. Agora, não vá pensando que o que é barato automaticamente é ruim. Simples atos reservam grande poder.
  • Se você não possui condições de ter acesso a itens caros, busque a melhor qualidade possível com o que está ao seu alcance. Provavelmente você não ter tantas facilidades quanto quem tem poder de compra, mas não se diminua por isso.
A prática do jardim mágico pode ser uma excelente prática devocional.
  • Não permita que ninguém desvalide você e as suas práticas. Não caia no papo de que você só vai conseguir ser magista se tiver item x ou y, ou então, se viajar para lugar x ou y. Corra dessa gente elitista que julga as pessoas pelo que elas possuem e que não cria alternativas para as diferentes realidades.
  • As redes sociais podem ser uma armadilha nesse sentido. Busque fazer um filtro nas pessoas que você acompanha. Tente ter pessoas de realidades e discursos compatíveis com os seus. Caso queira ter pessoas de realidades diferentes por perto, busque maturidade para entender que as trajetórias são diferentes, gerando acessos diferentes.
  • Vamos buscar ter consciência de classe para sabermos o papel que nos foi dado e como podemos lutar para mudar nossa situação. Se tem privilégios, reconheça eles, aproveite-os, e busque ajudar quem não possui essa condição, não se torne mais um gerador de cobranças ou distinções. Também não se coloque demais no pedestal, ter alguns privilégios não te faz dono do capital, apenas um explorado com mais oportunidades.
Consciência de classe. Artista: Vitort, 2014.
  • Se você possui um emprego com horários flexíveis e que te permite atender suas necessidades básicas e ter tempo de qualidade para o seu desenvolvimento pessoal e espiritual, aproveite. Adquira livros, faça cursos, leia, viaje. Não desperdice essas oportunidades. Ainda, se for possível, reconhecendo seus privilégios, busque formas de auxiliar quem não tem essas condições. Já pensou que o livro que está empoeirando na sua estante poderia ser doado? É só uma sugestão entre as diversas possibilidades de gerar equidade.
  • Se você tem uma rotina pesada e não tem tempo hábil para grandes leituras ou experiências religiosas. A minha sugestão é: descanse. Busque ao máximo cuidar do seu psicológico. Busque também sacralizar os pequenos gestos do seu dia. Seja limpar a sua casa ouvindo um canto mágico, acender uma vela e agradecer a prosperidade enquanto cozinha, ouvir um podcast ou oração no transporte público. Existem muitos itens que já temos em casa e que são baratos que podem ter funções mágicas incríveis.
Ouvir músicas e podcasts no transporte público pode ser uma alternativa para ter contato espiritual.
  • Saber quais são os seus limites, onde consegue melhorar e diferenciar preguiça de cansaço é um exercício complexo. Saber se você está em uma zona de conforto ou se acomodou a uma situação por repetição NÃO é a mesma coisa que estar exausto. Os deuses também sabem. Avalie e busque ajuda espiritual e de um psicólogo, se for possível. Entender isso é fundamental para saber se tem como melhorar ou se precisa entender seus limites físico e mental.
  • Não se comparar também é fundamental. Cada pessoa tem a sua história. É revoltante ver que tem muita gente com um potencial incrível e que não consegue seguir uma jornada de descoberta simplesmente porque não tem acesso e oportunidades. Precisamos sempre lutar pela mudança desse sistema e não ficar do lado daqueles que só querem nos explorar. No entanto, enquanto esse sistema continua, precisamos entender que ele gera essas barreiras e dificuldades.
  • Pessoas periféricas e em situações de fragilidade social acabam se culpando pela situação que estão, mas saiba que isso é bem maior do que nós. Se você tem algum privilégio, saiba que o que é uma pequena ação para você, já pode mudar a vida de outra pessoa. Temos que nos dar as mãos, já tem muita gente querendo nos derrubar. Juntos somos mais fortes!
Luta de classes, somos a maioria, juntos somos mais fortes contra esse sistema opressor e elitista.

Referências

  1. Marques, M. N. Calendário Gregoriano. Museu de Topografia Prof. Laureano Ibrahim Chaffe.
  2. Teoria de Maslow. Disponível em <https://cuboup.com/conteudo/maslow/> Acessado em 31/08/2023.
  3. Vicente Junqueira Moragas. Diferença entre igualdade e equidade. Disponível em <https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da-equidade/diferenca-entre-igualdade-e-equidade> Acessado em 31/08/2023.
  4. Talita de Carvalho. Capitalismo: entenda como funciona esse sistema de produção! Disponível em <https://www.politize.com.br/capitalismo-o-que-e-o/#:~:text=O%20capitalismo%20%C3%A9%20um%20sistema,renda%20por%20meio%20do%20trabalho.> Acessado em 31/08/2023.
  5. O que é Luta de Classes? Entenda o conceito marxista. Disponível em <https://www.politize.com.br/o-que-e-luta-de-classes-entenda-o-conceito-marxista/> Acessado em 31/08/2023.

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