Herbário

Rosa-do-deserto

A flor da resiliência

  • A rosa-do-deserto é uma planta da família Apocynaceae e do gênero Adenium, onde a principal espécie ornamental é da espécie Adenium obesum. Apesar de serem chamadas de rosa, elas não tem parentesco com roseiras, sendo bastantes distintas.
  • Antes de meados de 1990, só se encontravam essas plantas no Brasil com colecionadores devido ao seu manejo diferente. Através de suas experiências de tentativa e erro, os colecionadores aperfeiçoaram as técnicas de podas, exposição do caudex e cruzamentos, de forma a produzir plantas com estrutura ornamental bem diversa. Com isso, o cultivo de rosas-do-deserto passou a ter uma escala comercial com plantas com diferentes cores, formatos, número de pétalas, perfume e tamanhos.
  • Apesar de ser nativa da África e Península Arábica, é cultivada como planta ornamental em regiões temperadas.
Rosa-do-deserto.

Bonsai

  • Bonsai (japonês: 盆栽, “bon-sai”) significa “cultivado, plantado em bandeja ou vaso”. Ao contrário do que muitos pensam o ideograma não contém a palavra árvore 木 (Ki).
  • O bonsai não se trata de uma espécie vegetal específica, mas sim de uma técnica utilizada em árvores com o objetivo de “miniaturizá-la” inspirando-se em formas existentes na natureza. Não há árvore de Bonsai, mas árvores que se transformam pelo processo de Bonsai. Na prática, é a arte de selecionar e transformar árvores que tenham potencial para se assemelhar a uma réplica na natureza.
  • Um bonsai precisa ter outros atributos além de simplesmente estar plantado num vaso raso e pequeno. A planta deve ser uma réplica de uma árvore da natureza em miniatura. Deve simular os padrões de crescimento e os efeitos da gravidade sobre os galhos, além das marcas do tempo e estrutura geral dos galhos. Essencialmente é uma obra de arte reproduzida por meio de cuidados especializados.
  • Através da observação percebe-se que as árvores têm tendências de comportamento e estilos próprios. Também encontramos uma classificação de estilos de bonsai e formas mais tradicionais baseada no estilo natural das árvores. Suas principais categorias se baseiam principalmente nas formas e no número total de árvores na composição.
  • A rosa-do-deserto é comumente cultivada em jarros como bonsai, mas outras árvores podem ser bonsais também como acerola, amora, romã, aroeira, azálea, buganvílias, cerejeiras, dama-da-noite, ipê, jabuticaba, macieira, pistache, pitangueira e pinheiro negro japonês (Pinus thunbergii).
  • Para você ter uma rosa-do-deserto em bonsai e saudável, realize os cuidados de poda e manejo recomendados na seção “cultivo” desse texto.
Rosa-do-deserto.
Rosa-do-deserto.

Rosa-do-deserto (Adenium sp.)

  • Origem: As distintas espécies pertencentes ao gênero Adenium são originárias do Sul do Saara, entre Senegal até Sudão e Quênia, com grande diversidade na Arábia Saudita, Omã e Iemen.
  • Outros nomes: adênios, lírios impala, mini baobás, falso baobás.
  • A primeira descrição botânica da rosa-do-deserto foi feita por Petrus Forskal, em sua obra “Flora Aegyptiaco-Arabica” (1775), tendo sido tratada como a espécie “Nerium obesum”. Em 1819, na obra “Systema Vegetabilium“, Roemer e Schultes transferiram essa espécie para o gênero Adenium, por referência a uma cidade do Iêmen chamada Áden, onde o primeiro exemplar foi coletado.
  • Espécies do gênero Adenium:
    • A. boehmianum;
    • A. dhofarense;
    • A. multiflorum;
    • A. obesum;
    • A. oleifolium;
    • A. swazicum.
Exemplos de variedades de rosa-do-deserto.
  • Os aspectos morfológicos da plantas do gênero Adenium são muito variados, mesmo entre indivíduos da mesma espécie.
  • De maneira geral, as rosas-do-deserto são arbustos ou pequenas árvores suculentas, podendo variar entre 0,2 m e mais de 5 m de altura, com látex claro ou branco.
  • Os caules são lisos com casca verde claro, verde acinzentado ou marrom, às vezes, inteiramente subterrâneo. O tronco principal pode apresentar-se inchado na base e medir até 1 m de diâmetro, mas em raros casos, pode atingir até 2 m.
  • Os sistemas subterrâneos podem ser do tipo rizomatoso ou tubérculo.
  • Os ramos são glabros e mais ou menos pubescentes no ápice.
  • As folhas são simples, alternas ou espiraladas, e ocorrem normalmente aglomeradas nos ápices dos ramos; as folhas são sésseis ou subsésseis, apresentam coléteres nas axilas e as estípulas são reduzidas ou ausentes.
  • As lâminas são inteiras, variam de lineares, de oblongas a obovadas, de pubescentes a glabras, apresentam ápice arredondado, apiculado, mucronado ou ramamente emarginado, bases cuneadas, com nervuras secundárias, mais ou menos conspícuas e nervuras terciárias inconspícuas.
  • O caule dessas plantas é bastante atrativo, o acúmulo de reservas em sua base e o engrossamento de parte de suas raízes a que se denomina paquicaule ou caudex. Essa estrutura tem sido associada à resistência à seca e é responsável pelo formato tão peculiar dessas plantas.
Partes da rosa-do-deserto (Adenium obesum).
  • As flores de rosas-de-deserto também chamam a atenção tendo uma grande variação de cores, formatos e número de pétalas.
  • De maneira geral, as flores do gênero Adenium são inflorescências tirsoides no ápice dos ramos, são pentâmeras e levemente zigomorfas. As brácteas variam de obovadas a lineares, acuminadas, inteiras e pubescentes.
  • O pedúnculo é curto ou ausente, os pedicelos são pubescentes.
  • As sépalas são unidas na base, formato entre oblongas e ovaladas, acuminadas, inteiras e normalmente pubescentes em ambas as faces.
  • O tubo da corola é indunfibuliforme ou salveriforme, pubescente, às vezes, glabro internamente ou na extremidade basal, os lobos contorcidos e sobrepostos à direita em botões e normalmente obovados, acuminados, inteiros, ondulados ou crispados, pubescentes e podendo ser glabros internamente. Apresentam apêndices obcordados, glabros, pubescentes ou velutinosos unidos aos lobos pelas bordas.
  • Os estames são inclusos ou excertos, inseridos pelos filetes no ápice da porção mais estreita do tubo da corola, as anteras são triangulares, sagitadas na base e com longos apêndices filiformes no ápice, geralmente torcidos terminalmente. O pistilo é formado por dois carpelos, estreitados gradualmente, ou abruptamente, para formar o estilete único, com cabeça em forma de uma clavícula e ápice bífido, mais ou menos coerente com os ápices dos filetes.
Estruturas básicas da flor da rosa-do-deserto: pétala, filamento, antera e ovário. (Colombo et al., 2018)
Exemplos de variedades de flores de rosa-do-deserto.
  • Os frutos de rosa-do-deserto são formados por dois folículos coerentes na base, oblongos, com extremidades afiladas, às vezes recurvados, pubescentes externamente. As sementes são numerosas, oblongas, truncadas e com tufos de pelos branco-sujos ou castanho claro nas extremidades.
Frutos de Adenium obesum se desenvolvendo. (Colombo et al., 2018)

Usos medicinais

  • Apesar da importância e do grande potencial de uso da Adenium obesum como espécie ornamental no Brasil, em outros lugares no mundo elas são consideradas uma planta medicinal.
  • Em distintos países do continente africano, diferentes órgãos da planta são utilizados na medicina tradicional para a produção de medicamentos aplicados para o tratamento de picadas de animais peçonhentos, doenças de pele, abortivo, controle de piolhos, tratamento de infecções sexualmente transmitidas (ISTs), controle de cáries, feridas e infecção nasais, vermicidas, como o antiplasmodial, anti-tripanosomal, anti-leishmanial, febre, cólicas e para dores musculares, na cabeça e no ouvido.
  • Os relatos com base na cultura popular também indicam que a seiva da raiz, ou o látex da madeira ou do caule podem ser utilizados como veneno aplicado em flechas ou nas pontas das lanças, durante as caçadas. Esse veneno é capaz de matar grandes animais, em poucas horas, e a vários metros de onde estiver sido usado, sendo animais domésticos mais suscetíveis.
  • Também existem relatos da fabricação de pastas feitas da planta inteira, o uso da planta na forma de loção isolada das raízes e da casca, o uso do látex na forma natural e na forma de pó a partir dos ramos e das folhas.
Rosa-do-deserto.
  • Estudos científicos indicam a presença de uma série de 53 moléculas identificadas e isoladas na planta como glicosídeos, alcaloides, flavonoides, terpenoides, taninos, saponinas e um esteroides. Suas moléculas já tiveram ação antiviral, antitumoral e antimicrobiana. Investigações já indicam moléculas com efeito contra câncer de boca, câncer de mama, e outros tipos de tumores.
  • Os extratos de diferentes partes da planta foram analisados, especialmente o caule e casca do caula, mas também existem estudos do extrato das folhas, da raiz, da flor e da semente. Em geral, são os extratos aquosos com etanol ou metanol ou compostos isolados que são usados em estudos biológicos.
  • Seus compostos biológicos já apresentaram de acordo com estudos atividades anticâncer, antiviral, bactericina, tripanocida, acaricida, moluscicida, antioxidante e piscicida (venenosa para peixes).
  • Existem indícios também de que o extrato de rosa-do-deserto também pode fortalecer a barreira cutânea, reforçar a coesão das células da pele, prevenindo e retardando o envelhecimento da pele. Com isso, se indica a produção de hidratantes com seus extratos de folhas, caudex, ramos e casca.
  • Essa planta também atua no controle de pragas na agricultura. No Senegal, já foi usado do extrato da planta para controle de pragas do algodoeiro e como acaricida.
  • A espécie Claris gariepnius, também conhecida como peixe-gato, é um peixe invasor em diversas regiões do mundo e o extrato pela decocção de folhas e cascas de rosa-do-deserto indicou um alto potencial no controle desse invasor.
  • Também existem estudos que falam do uso oral ou na pele do látex ou do caule em pó da planta para controle de piolhos em humanos e ectoparasitas em ruminantes (ovinos, caprinos, ovinos, búfalos, camelos e cervos). Na medicina veterinária, o látex ou caule também pode ser usado em diarreias e doenças oculares.
  • Apesar dos grandes indícios do potencial da aplicação do extrato de rosa-do-deserto como remédio, cosmético e no controle de pragas, ainda é preciso que se desenvolva mais estudos para que seu uso seja feito de maneira segura.

Cultivo

  • Ciclo de vida: Perene.
  • Tamanho: Bonsai até 4 m.
  • Luz: Sol pleno.
  • Substrato: Drenável, casca de pinus semi-compostada, pó de pinus, vermiculita, fibra de coco, areia e outros. Para enraizamento das estacas são recomendados substratos com vermiculita, casca de arroz carbonizado, casca de pinus semi-compostada e substratos comerciais.
  • Clima ideal: Regiões áridas. No mínimo 10°C. Ela se adapta bem em ambientes de baixa umidade.
  • Água: Não pode ter o substrato encharcado, as raízes podem apodrecer se ficar com muita água.
  • Florescimento: primavera, verão e outono. Após um ano após o plantio das sementes.
  • Propagação: Reprodução sexual por sementes ou assexuada por estaquia e enxertia. Estaquia tem sido o método mais prático, mas a dilatação do caule é subterrânea. A enxertia é desejada para variedades híbridas.
  • Observações gerais:
    • As plantas cultivadas por sementes não são geneticamente idênticas à planta mãe, as variedades desejáveis são comumente propagadas por enxertia. As plantas geneticamente idênticas também podem ser propagadas por corte. No entanto, as plantas cultivadas por corte tendem a não desenvolver o caudex espesso desejável tão rapidamente quanto as plantas obtidas das sementes.
    • O cultivo deve ser feito em ambiente protegido com 50% de sombreamento.
    • A adubação rica em nitrogênio, fósforo e potássio recomendada após o cultivo das mudas é de 100 dias, 200 dias e após florescimentos. Prefira dias com temperatura amena e depois faa a irrigação para solubilização do adubo.
Crescimento da rosa-do-deserto da semeadura até o florescimento.
Propagação vegetativa da rosa-do-deserto (Adenium obesum) por estacas, destacando haste vegetativa, corte da estaca, estacas prontas para o enraizamento e estaca exibindo as raízes adventícias. (Nietsche et al., 2021)
Propagação vegetativa da rosa-do-deserto (Adenium obesum) por enxertia do tipo. (Nietsche et al., 2021)
  • A poda é fundamental para ocorrer a ramificação da sua rosa-do-deserto. Ela consiste em cortar com uma tesoura limpa a copa da planta depois que já tiver terminado a floração. Se você quiser uma planta compacta, pode com menor frequência ou não pode. Se você quiser uma planta bastante ramificada, pode o caule com frequência, pelo menos uma vez por ano, evitando o inverno. A poda acima das folhas tem maior chances de induzir ramificação do que o corte na parte inferior do caule.
  • Use sempre canela em pó na região das podas para evitar a proliferação de fungos e bactérias.
  • Cerca de 2 semanas após a poda, a planta já deve apresentar novos ramos, principalmente se for feita a poda em períodos quentes e com poucas chuvas.
  • Não faça as podas no inverno ou em temperaturas inferiores a 18°C para que a planta não esteja sem estímulo para brotamento.
  • Faça o corte deve ser feito na região das gemas e com formato bisel para evitar o acúmulo de água.
  • Os caules cortados podem ser replantados como uma reprodução por estacas, retirando as folhas para evitar que a planta gaste energia mantendo elas.
  • Existem três tipos de poda:
    • Poda de formação – Tem objetivo de deixar a planta com uma copa mais frondosa e com mais flores. Realize o corte no final do ramo quando a planta já tiver cerca de 10 folhas.
    • Poda de condução e renovação – Plantas com estiolamento, mal conduzidas, debilitadas ou intensamente atacadas por doenças precisam ser recuperadas. Nesse tipo de poda todos os ramos da planta são cortados, deixando, no mínimo com 5 cm e comprimento, sempre observando a região das gemas, utilize canela em pó na região dos cortes.
    • Levantamento de caudex – Para levantamento do caudex que está subterrâneo, retire toda a planta do jarro, lave com água corrente a parte das raízes e corte as raízes na região do caudex, colocando canela nos pontos de corte. Depois realize o replantio com o caudex acima da terra. Deixe em região sombreada até a região subterrânea já estiver com a coloração igual ao restante da parte aérea.
A poda precisa ser feita em bisel, ou seja, em ângulo de 45°C levando em conta as gemas, marcadas em verde.
  • As doenças em rosa-do-deserto podem ser causadas por fatores abióticos (temperatura, umidade e produtos químicos), agentes de doenças em plantas (vírus, bactéria, fungo, etc) e insetos praga (pulgão). Existem poucos estudos e muitas vezes o mesmo sintoma é apresentado para diferentes causas.
  • Evite o excesso de água para que as raízes não apodreçam e em climas frios ela não se desenvolve. A deficiência nutricional pode retardar as florações, assim como folhas e galhos podem não se desenvolver adequadamente.
  • Para mais detalhes sobre os sintomas das doenças, veja a referência de Nietsche e colegas (2021).
Aphis nerii é um tipo de pulgão em flor (esquerda) e folhas (direita) de rosa-do-deserto. (Nietsche et al., 2021)

Correspondências mágicas

  • Gênero: Feminino.
  • Planeta: Vênus e Lua.
  • Elemento: Terra e fogo.
  • Tarot: A Morte, A Temperança, A Estrela, 7 de ouros, 8 de ouros.
  • A rosa-do-deserto trabalha energias de integração entre luz e sombras. Entendimento sobre aspectos do inconsciente e do consciente. Ela é uma planta psicopompa, ela tem a beleza urânia de suas flores e os aspectos ctônicos de sua raiz expandida.
Rosa-do-deserto.

Usos mágicos

  • Rituais:
    • Ofereça aos deuses o cultivo e cuidados da sua rosa-de-deserto como prática devocional.
    • É uma planta excelente para trabalhar a transformação e o processo de integração luz-sombras.
    • As podas podem ser associadas a reflexões sobre a necessidade de cortes dolorosos para crescermos ainda mais saudáveis e belas.
    • A prática do cuidado com o caudex pode ser associada com a reflexão das sombras que já foram integradas e do poder que existe no subterrâneo. Ele fala sobre aquilo que não é visto, mas quando é exposto, torna a planta ainda mais bonita e exótica, assim é com as nossas sombras. As sombras que chegam na consciência mostram como somos seres complexos e que precisamos nos atentar a aquilo que está escondido nas profundezas. Não precisamos ter vergonha e sim utilizar a integração das sombras para nos aperfeiçoar.
    • O florescimento mostra o quanto valeu a pena todo o processo de cuidado, além de mostrar a nossa beleza e o domínio das nossas luzes e sombras.
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  • Cozinha mágica:
    • Não faça o consumo de nenhuma parte da rosa-do-deserto, inclusive não é recomendada para ambientes com pets curiosos.
    • De maneira mágica, você pode trazer o jarro da sua rosa-do-deserto para a cozinha enquanto faz o preparo de algum prato para que as energias da planta estejam presentes durante o preparo.
Rosa-do-deserto.

# As informações aqui não substituem a consulta médica.

Referências

  1. Nietsche, S; Almeida, F. A. E; Mendes, B. R, organizadoras. Cultivo e manejo de rosa-do-deserto. São José dos Pinhais: Editora Brazilian Journals, 2021. 187 p.
  2. Abalaka, S. E., Fatihu, M. Y., Ibrahim, N. D. G., & Ambali, S. F. (2015). Gills and skin histopathological evaluation in African sharptooth catfish, Clarias gariepinus exposed to ethanol extract of Adenium obesum stem bark. The Egyptian Journal of Aquatic Research41(1), 119-127.
  3. Hossain, M. A. (2018). A review on Adenium obesum: A potential endemic medicinal plant in Oman. Beni-Suef University journal of basic and applied sciences7(4), 559-563.
  4. Akhtar, M. S., Hossain, M. A., & Said, S. A. (2017). Isolation and characterization of antimicrobial compound from the stem-bark of the traditionally used medicinal plant Adenium obesum. Journal of Traditional and Complementary Medicine7(3), 296-300.
  5. Tijjani, A., Ndukwe, I. G., & Ayo, R. G. (2011). Studies on antibacterial activity of Adenium obesum (Apocynaceae) stembark. Continental Journal of Microbiology5(1), 12-17.
  6. Colombo, R. C., Cruz, M. A. D., Carvalho, D. U. D., Hoshino, R. T., Alves, G. A. C., & Faria, R. T. D. (2018). Adenium obesum as a new potted flower: growth management. Ornamental horticulture24, 197-205.
  7. Bonsai. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bonsai> Acessado em 13/01/2024.

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