Herbário

Cravo-da-índia

Introdução

  • Desde 200 AEC , enviados de Java à corte da dinastia Han na China traziam cravos que costumavam ser mantidos na boca para perfumar o hálito durante as audiências com o imperador.
  • O cravo-da-índia é composto por folhas e botões (a parte comercial da árvore) e a produção dos botões florais começa quatro anos após o plantio.
  • Podem ser potencialmente utilizadas como conservantes em muitos alimentos, principalmente carnes, em substituição aos conservantes químicos devido ao seu poder antioxidante e antimicrobiano.
  • Existe o uso tradicional de cravos para proteção de crianças, pendurando sachês em berços ou próximos das camas.


Cravo-da-índia (“Syzygium aromaticum”)

  • Origem: ilhas Maluku na Indonésia.
  • Outros nomes: Cravo, cravinho, girofleiro, clove (inglês).
  • Óleo essencial:É rico em muitos fitoquímicos como: sesquiterpenos, monoterpenos, hidrocarbonetos e compostos fenólicos. Acetato de eugenila, eugenol e β-cariofileno são os fitoquímicos mais significativos no óleo de cravo.
  • Repelente natural contra insetos:1 L de álcool 70%, 3 colheres de sopa de cravo e cinco pastilhas de cânfora. Pode ser passado na pele caso não tenha alergia.


Usos medicinais

  • Farmacologicamente, já foi examinado para vários parasitas e microorganismos patogênicos, incluindo bactérias patogênicas, Plasmodium, Babesia, parasitas Theileria, Herpes simplex e vírus C.
  • Vários estudos falam da atividade analgésica, antioxidante, anticancerígena, anti-séptica, antidepressiva, antiespasmódica, anti-inflamatória, antiviral, antifúngica e antibacteriana do eugenol contra várias bactérias patogênicas, incluindo Staphylococcus epidermidis e S. aureus resistentes à meticilina. Além disso, o eugenol foi encontrado para proteger contra a hepatotoxicidade induzida por CCl4 e mostrou uma potencial eficácia letal contra a multiplicação de vários parasitas, incluindo Giardia lamblia, Fasciola gigantica, Haemonchus contortus e Schistosoma mansoni.
  • O uso tradicional do cravo incluem: tramento de queimaduras e feridas, analgésico em atendimento odontológico, tratamento de infecções e dores e de dente, estimulante, tratamento de vômito, flatulência, náuseas, distúrbios do fígado, intestino e estômago, usado contra sarna, cólera, malária e tuberculose, tratar vírus, vermes, cândida e diferentes infecções bacterianas e protozoárias.


Correspondências

  • Gênero: Masculino
  • Planeta e signo: Júpiter
  • Elemento: Fogo
  • Tarot: A Morte
  • Ele é um grande potencializador de feitiços já que tem grande potencial de atração do que se é desejado;
  • Os cravos possuem energias de renovação, desapego, purificação, proteção, banimento;
  • Pode ser usado em feitiços para superação de términos de relacionamentos;
  • É uma ótima opção para fazer círculos mágicos de proteção e para trabalhos com magia onírica;
  • Devido aos seus aspectos solares, também pode ser usado em feitiços de prosperidade e sucesso.


Usos mágicos

  • Rituais:
    • Honra a deuses ctônicos e deuses ligados ao fogo; 
    • Festivais solares (Yule e Imbolc, principalmente); 
    • Exorcismos e banimentos.
  • Cozinha mágica:
    • Cravo e canela são ervas complementares e que podem dar um grande poder aos seus pratos culinários quando usados juntos.
    • Excelente para pratos em festivais solares como Imbolc que invoca a purificação. Pode ser usado em receitas como o arroz doce, canjica, doce beijinho.
    • Pode ser usado como chá.
    • Embora o sabor não seja tão agradável, é recomendado mascar o cravo em natura para proteção dos dentes.
  • Outros usos:
    • Defumação com a erva em pó;
    • Banho mágico com a erva (verificar se existe alergia);
    • Vestir a vela com a erva em pó;
    • Sachê com a erva para usar como amuleto;
    • Garrafa de proteção;
    • Sal negro das bruxas;
    • Óleo essencial na aromaterpia ou produtos estéticos.


Referências

  1. Batiha, G. E. S., Alkazmi, L. M., Wasef, L. G., Beshbishy, A. M., Nadwa, E. H., & Rashwan, E. K. (2020). Syzygium aromaticum L.(Myrtaceae): Traditional uses, bioactive chemical constituents, pharmacological and toxicological activities. Biomolecules, 10(2).
  2. Clove. Disponível em <https://www.britannica.com/plant/clove> Acessado em 28/01/2022.

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