Daemones,  Deuses ctônicos,  Ninfas,  Panteão helênico

Espíritos gregos

Introdução

  • O animismo pagão da Antiguidade Clássica associava essências divinas a tudo e qualquer ser ou situação humana e não-humana. Não existia uma separação entre profano e sagrado. Os deuses e espíritos estavam por toda a parte e interagiam constantemente com os humanos.
  • Existem diferentes classes de seres entre os gregos antigos. Segundo Hesíodo e Plutarco (século VII AEC) e os pitagóricos e platonistas (século IV AEC), as classes de seres divinos são: deuses, demônios (daemons), heróis e os mortos.
  • Eu apresento uma categorização para fins didáticos, mas não existe um consenso muito claro entre a diferença de classe desses espíritos. Normalmente o quando eles eram conhecidos e cultuados que levavam eles ao status de deus ou não. Não se preocupe tanto se você encontrar um mesmo espírito sendo referenciado como deus ou daemone, dependendo da fonte.
  • Na minha prática pessoal, não existe uma diferença de graus de importância entre eles. O que acontece é que cada espírito (deus ou não) tem as suas particularidades e energias diferentes. Cada um tem preferências de oferendas e transmitem sensações únicas. Essas diferenciações chegam muito mais por gnose pessoal e estudo.
  • Os espíritos gregos, sejam divinos ou não, não são essencialmente bons ou ruins. Não existe esse maniqueísmo no panteão grego. Isso significa que precisa estar sempre atento e respeitoso, mas não é motivo de pânico. Nem tudo que é bonito é sempre bom ou tudo que é feio é sempre mal.
  • O objetivo desse texto é apresentar de maneira geral quais são os espíritos que estão associados ao panteão helênico para ser uma introdução a textos de aprofundamento nessas energias.
Ninfas e Sátiro (francês: Nymphes et un satyre). Artista: William-Adolphe Bouguereau (1873).

I) Deuses e heróis

  • Os seres divinos podem ser primordiais como os Titãs e Titânides, celestes como os deuses olimpianos ou ligados a questões da terra ou submundo, ou ainda serem humanos que realizaram feitos heroicos que elevaram eles ao status de deus ou semi-deus.
  • A principal diferença entre os deuses e os heróis é na questão da imortalidade. Os deuses são chamados de atánatos (em grego: Ἀθάνατοι; romanizado: Athánatoi), são intocados pela morte, não sendo mortos. Por outro lado, os heróis são mortais que devido aos seus feitos extraordinários foram elevados a condição de divindade, mas eles possuem nascimento e morte, com túmulos e estelas. Inclusive o local da morte dos heróis é considerado sagrado e faz parte do culto políade honrar esse local ou invocar o herói na sua tumba.
  • Deuses possuem múltiplos domínios da vida humana. Possuem mitos próprios, eram cultuados e protegiam cidades.
  • Os seres divinos podem ser categorizados da seguinte forma:
  1. Titãs e Titânides – Urânidas (Cronus, Oceanus, Japetus, Hyperion, Crius, Coeus, Rhea, Tetis, Teia, Febe, Têmis e Mnemosine), Iapetionides (Atlas, Prometeu, Epimeteu e Menoetius), Hiperionides (Helius, Selene e Eos), Coeides (Leto, Asteria e Hécate) e os Creionides (Pallas, Astraeus e Perses).
  2. Deuses primordiais (Theoi Protogenoi) – Deuses anteriores aos olimpianos, eles incluíam Terra (Gaia), Ar (Caos), Mar (Pontos), Céu (Uranus), Água Doce (Tétis), Submundo (Tártaro), Escuridão (Érebo), Noite (Nyx), Luz (Aither), Dia (Hemera), Procriação (Eros), Tempo (Cronus) e Necessidade (Ananke).
  3. Deuses olímpianos (Theoi Uranioi) – 12 olimpianos (Afrodite, Apolo, Ares, Ártemis, Atena, Deméter, Dioniso, Hefesto, Hera, Hermes, Poseidon e Zeus).
  4. Deuses ctônicos (Theoi Khtonioi)- Deuses da agricultura (Deméter) e do submundo (Hades, Perséfone, Erínias, Moiras, Macária, Melinoe, Dioniso, Zagreus).
  5. Deuses menores – Deuses que são governados por outros deuses, eram relacionados com a vida da Ágora (Theoi Agoraioi), festas e banquetes (Theoi Daitioi), música e dança (Theoi Mousikoi), casamentos (Theoi Gamelioi), agricultura (Theoi Georgikoi), ginásios e atletismo (Theoi Gymnastikoi), mar (Theoi Halioi), medicina e cura (Theoi Iatrikoi), casa e o lar (Theoi Ktesioi), adivinhação e profecia (Theoi Mantikoi), caça e pastoreio (Theoi Nomioi), guerra (Theoi Polemikoi) e leis e costumes (Theoi Thesmioi).
  6. Heróis, heroínas ou semi-deuses – Humanos ou filhos de deuses com mortais que realizaram grandes feitos. Normalmente eles tem um mito que explica o nascimento, os grandes feitos e a sua morte. Em geral, eles estão relacionados a um local e transmitem ensinamentos civilizatórios. Exemplos: Héracles, Jasão, Aquiles, Teseu, Triptôlemo, Éaco, Radamanto, Minos, Asclépio, Trofônio.
Minerva e o Triunfo de Júpiter, uma representação de Zeus e Atena no Olimpo, segundo os nomes romanos dos deuses. Artista: Rene Antoine Houasse.
Saiba como começar a sua conexão com deuses gregos aqui.

II) Ninfas

  • As ninfas (em grego clássico: Νύμφαι; em grego moderno: Νύμφες, nymphai) eram deusas menores da natureza ou espíritos naturais femininos (daimonaissai) que povoavam a terra. Elas são imortais.
  • Elas representam a graça criativa e fecundadora da natureza.
  • Elas estavam ligadas a um local ou objeto natural em particular. Muitas das classes se sobrepunham: por exemplo, a ninfa dríade de uma árvore crescendo perto de uma fonte também era frequentemente a náiade da fonte.
  • Embora fossem classificadas abaixo dos deuses, elas ainda eram convocadas para participar das assembleias dos deuses no Olimpo.
  • Elas são alvo da luxúria de homens e sátiros. A sua aparência sedutora pode entorpecer os sentidos e te levar para armadilhas, fique sempre atento com elas.
  • As ninfas presidiram vários fenômenos naturais – de nascentes a nuvens, árvores, cavernas, prados e praias. Elas eram responsáveis ​​pelo cuidado das plantas e animais de seu domínio e, como tal, estavam intimamente associados aos deuses olímpicos da natureza, como Perséfone, Deméter, Hécate, Hermes, Dionísio, Ártemis e Poseidon.
  • As contrapartes masculinas das ninfas eram os Sátiros, Panes, Potamoi e Tritões.
  • As ninfas podem ser divididas nas seguintes categorias:
    1. Ninfas da água – Oceânides (água salgada), Haliai ou Halíades (mar e costa), Nereides (águas calmas e costeiras), Naiades (água doce no geral), Hidríades (água no geral), Crineias (fontes), Pegeias (nascentes), Potâmides (rios), Limnades ou Limenides (lagos), Heleiades ou Heleionomos (pântanos), Quinoe (neve);
    2. Ninfas das árvores e da floresta – Dríades (árvores no geral), Epigeias (terra e cultivo no geral), Hamadríades ou Hadríades (árvore específica), Melíades ou Meliai (freixo da montanha e abelhas), Melissai (abelhas), Melissas (mel e mistérios eleusinos), Trias (abelhas); Oreiades (montanhas), Antríades (cavernas), Auloníades (pastos), Napeias (vales), Alseídes (bosques), Dafneias (loureiro), Císsias (heras).
    3. Ninfas de prado – Bucólicas (rebanhos e pomares no geral), Epimelides (pomares), Perimélides (rebanhos), Limáquides ou Leimonides (prados aquáticos e floridos), Anthousai (flores).
    4. Ninfas do céu e das estrelas – Astérias (estrelas no geral), Híades (estrelas da navegação), Plêiades (chuva), Nephelai ou Néfeles (nuvens de chuva), Aurai (brisas frescas), Hespérides (pôr-do-sol), Asteriai (estrelas), Boréades (ventos).
    5. Ninfas do submundo – Lâmpades (tochas do submundo).
    6. Geral – Mênades ou Bacantes (sacerdotisas de Dioniso), Cabírides (mistérios samotrácios), Cila (virou monstro marinho), Hecatérides (mães das Oréades, Sátiros e dos Curetes), Helíades (álamos), Musas, Têmides (leis divinas), Graças e Horas.
Hylas and the Nymphs. Artista: John William Waterhouse (1896). A pintura retrata um momento trágico da lenda grega e romana onde o jovem Hylas é arrebatado e sequestrado por Naiads (ninfas femininas da água) enquanto procura água potável. Baseado em relatos de Ovídio e outros escritores antigos.

III) Daemones

  • Daemon (em grego δαίμων, transliteração daímôn, tradução “divindade”, “espírito”), no plural daemones (em grego δαίμονες) são espíritos que personificam a condição humana e conceitos abstratos formavam grande parte do panteão grego.
  • Os daemones são imortais. 
  • Seu temperamento liga-se ao elemento natural ou vontade divina que o origina. Um mesmo daemon pode apresentar-se “bom” ou “mau” conforme as circunstâncias do relacionamento que estabelece com aquele ou aquilo que está sujeito à sua influência, conforme Sócrates mencionava.
  • No entanto, Xenócrates, discípulo de Platão, dividiu o mundo espiritual entre os deuses com características benéficas e os daemones com características maléficas.
  • Os gregos tinham as seguintes categorizações de daemons:
    • Eudaemones (Εὐδαίμονες) ou Agatodaemones (Ἀγαθοδαίμονες) – Grupo de espíritos bons que personificam as virtudes que acompanham os homens com seus guardiões durante a vida. Por isso, a palavra grega que designa o fenômeno da felicidade é Eudaimonia (εὐδαιμονία). Ser feliz para os gregos é viver sob a influência de um bom daemon.
    • Cacodaemones (Κακοδαίμονες) – Espíritos maus que personificavam todos os males que devastam a humanidade.
    • Daemones Criseus (Δαίμονες Χρύσαιοι) ou Hagnos (Ἁγνοί) ou Epictônios (Ἐπιχθόνιοι) – Os espíritos bem-aventurados da Idade de Ouro, eram trinta mil espíritos habitantes dos céus, que vigiavam os atos dos homens e recompensavam os justos com prosperidade agrícola.
    • Daemones Argireus (Δαίμονες Ἀργύραιοι) ou Macaros (Μακαροί) ou  Hiperctônios  (Ὑπερχθόνιοι) – Os espíritos bem-aventurados da Idade de Prata, eram espíritos habitantes das profundezas da terra, que vigiavam os atos dos homens e recompensavam os justos com prosperidade agrícola.
Agathos Daimon (do grego ἀγαθός δαίμων, agathós daímōn, espírito nobre) é um daemon da religião grega antiga e da religião greco-egípcia. Em sua forma grega original, ele servia como um deus doméstico e eram feitas libações a ele após refeições. Ele oferece a fertilidade, grãos e prosperidade dos lares.
  • As personificações abstratas podem ser divididas nas seguintes categorias:
    1. Emoções e estados de espírito – Exemplos: amor e ódio, desejo sexual, afeição, raiva, harmonia e discórdia, alegria e tristeza, riso, esperança e medo, indignação, ilusão;
    2. Condição humana – Exemplos: Nascimento e Morte, Sono e Sonhos, Prazer e Dor, Juventude e Velhice, Riqueza e Pobreza, Fome e Doença, Facilidade e Trabalho, Destino e Oportunidade;
    3. Qualidades – Exemplos: Força, Beleza e Graça, Sabedoria, Estupidez;
    4. Moralidade – Exemplos: Valor, Modéstia, Moderação, Arrogância, Misericórdia, Verdade, Mentira, Impiedade, Justiça, Juramento, Respeito, Insolência;
    5. Voz – Exemplos: Eloquência, Persuasão, Crítica, Mentiras, Brigas, Oração, Conselho, Maldição, Lamento, Rumor, Mensagem, Fama, Grito de Guerra;
    6. Ações – Exemplos: Força, Rivalidade, Vitória, Trabalho, Competição, Luta, Assassinato;
    7. Estado da sociedade – Exemplos: Paz e Guerra, Boa Governação, Lei e Ilegalidade, Justiça e Injustiça.
    8. Elementos da natureza – Fogo, água, mar, céu, terra, florestas;
    9. Lugares – Estradas, cidade, fonte;
  • A maioria dessas divindades era pura personificação com pouca ou nenhuma mitologia. Apenas um punhado alcançou a caracterização completa, incluindo Eris (Conflito) e Hypnus (Sono). Alguns, incluindo Eros (Amor), Nike (Vitória) e Nemesis (Indignação) alcançaram status de culto, com altares menores e recintos dedicados a eles em tempos históricos.
  • Seus nomes são simplesmente substantivos em letras maiúsculas, então, por exemplo, Eros é “Amor” e Thanatus é “Morte”.
  • Não confunda daemones com os demônios da Goétia ou do Cristianismo. Muitas vezes a escrita de daemones em português pode ser encontrada de diferentes formas (daimon, daemon, dímons…) e gerar essa confusão entre os termos. Na Antiguidade, a palavra “daímôn”, da qual se originou o termo demônio, não era tomada como uma parte maligna, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres ruins, mas todos os Espíritos, em geral, incluindo os deuses e os demônios propriamente ditos.

IV) Criaturas lendárias

  • A coleção mais famosa de criaturas mágicas delas é encontrada na obra História Natural de Plínio , um livro que inspirou bestiários medievais. 
  • Exemplos: Anfisbaena, Basilisco, Catoblepas, Centauros, Cérberus, Esfinge, Fênix, Górgonas, Grifo, Harpia, Hidra, Leucocrota, Manticore, Monoceratus, Onocentauro, Pégaso, Sirena, Yale, Tritão.
Cérberus. Artista: William Blake.

V) Mortos

  • Na antiguidade clássica, era possível contatar os espíritos de pessoas mortas através de oráculos de necromancia (psychagogoi). A primeira citação da aparição do espírito de mortos foi de Tirésias invocado por Odisseu com ajuda de Circe na obra Odisséia de Homero.
  • Os espíritos dos mortos também podem surgir em sonhos de pessoas vivas. Exemplo disso, é o espírito de Pátroclo que aparece para Aquiles na Ilíada de Homero. Muitas aparições de fantasmas nos relatos gregos é em busca de um enterro adequado.
  • Aparições de espíritos de pessoas que não alcançaram seus objetivos de vida (telos) ou que tiveram mortes violentas também podem ocorrer, entre eles: noivas, jovens solteiros, velhos que sofreram muito, donzelas ainda alegres, jovens tristes e guerreiros mortos em batalha.
  • Seguem alguns termos usados pelos gregos antigos que tem relação com os espíritos:

Eidolon (do grego εἴδωλον, plural: eidola ou eidolons) é a imagem espiritual de uma pessoa viva ou morta, como uma sombra ou sósia da forma humana.

Skia (do grego σκιά, latim umbra) é o espírito ou fantasma de uma pessoa morta, residindo no submundo.

Phasma (do grego antigo φάσμα) é o termo usado para a manifestação de alguém morto, aparição, fantasma, presságio, prodígio, monstro.

Nekros ou necro (do grego clássico νεκρός, nekrós) que tem referência a morte ou cadáver. 

Wikipedia

Pneuma (do grego πνεῦμα, respiração, espírito ou alma) tem um sentido mais fisiológico.

Anima é uma corrente de ar, vento, ar, respiração, o princípio vital, vida, alma”, às vezes equivalente a animus (“mente”), ambos do proto-indo-europeu. Cognato do grego antigo ἄνεμος (ánemos, “vento”)

Psiquê (do grego ψυχή, sopro da vida, espírito ou alma) parte da alma humana que é imortal.

Thymos parte da alma humana envolvida com a razão e emoção e morre com o corpo. Nos poemas homéricos, thymos faz parte de uma família de termos associados ao processo psicológico interno de pensamento, emoção, volição e motivação. Em outros lugares, thymos tende a significar “coração” ou “mente” (como aspectos do funcionamento mental), “espírito”, “inclinação” ou “raiva”.

Oxford Classical Dictionary

Larvae eram as almas dos mortos que não conseguiam encontrar descanso, seja por culpa própria ou por terem sofrido alguma indignidade, como um morte violenta. Eles deveriam vagar por aí na forma de espectros terríveis, esqueletos, etc., e especialmente atacar os vivos com loucura. Para expulsá-los de casa, ritos expiatórios peculiares eram realizados em três dias do ano, 9, 11 e 13 de maio, a Lemúria, quando todos os templos eram fechados e os casamentos evitados.

Lêmures são os espíritos ou fantasmas dos mortos na mitologia romana, considerados problemáticos, a menos que sejam exorcizados ou apaziguados.

Lar Familiaris (singular) ou Lares familiares (plural) eram espíritos de ancestrais que protegiam a casa de seus descendentes. Acreditava-se que Lares influenciava tudo o que acontecia dentro de sua esfera de influência ou localização. Em lares romanos tradicionais e bem regulamentados, o Lar ou Lares recebia culto diário e oferendas de comida, e eram celebrados em festivais anuais. Eles foram identificados com a casa na medida em que um romano voltando para casa poderia ser descrito como indo ad larem (“para o lar”).

Termos mais comuns na cultura romana.
Caronte carrega almas através do rio Estige. Artista: Alexander Dmitrievich Litovchenko (1861), óleo sobre tela, Museu Russo, São Petersburgo.

Referências

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  2. Hunt, A. (2019). Pagan Animism: A Modern Myth for a Green Age. Ecology and Theology in the Ancient World: Cross-Disciplinary Perspectives, 137.
  3. Fuller, H. M. (2013). From Daimon to Demon: The Evolution of the Demon from Antiquity to Early Christianity.
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  5. Ghost. Disponível em <https://oxfordre.com/classics/display/10.1093/acrefore/9780199381135.001.0001/acrefore-9780199381135-e-7043;jsessionid=73D23300E4EDEB9198CCE3189EAEEE96> Acessado em 02/04/2023.
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  9. Nymphs. Disponível em <https://www.theoi.com/greek-mythology/nymphs.html> Acessado em 02/04/2023.
  10. Ninfas. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ninfas> Acessado em 02/04/2023.
  11. Olympian gods. Disponível em <https://www.theoi.com/greek-mythology/olympian-gods.html> Acessado em 02/04/2023.
  12. Primeval gods. Disponível em <https://www.theoi.com/greek-mythology/primeval-gods.html> Acessado em 02/04/2023.
  13. Pneuma. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/Pneuma> Acessado em 02/04/2023.
  14. Eidolon. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/Eidolon> Acessado em 02/04/2023.

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