Civilizações antigas,  História

História romana

Introdução

  • Segundo Arruda (1942) o processo histórico de evolução da Roma Antiga segue a seguinte divisão em períodos:
AEC = Antes da Era Comum (equivale ao “antes de Cristo”, a.C.), anos menores são mais recentes.
EC = Era Comum (equivale ao “depois de Cristo”, d.C.), anos maiores são mais recentes.
Cronologia para contextualização, segundo Ribeiro Jr. (2010).
  • Itália é a mais central das penínsulas presentes ao redor do Mar Mediterâneo, entre a Península Balcânica e a Península Ibérica.
  • Ao leste é banhada pelo Mar Adriático, a oeste pelo Mar Tirreno e ao sul pelo Mar Jônico.

Período Monárquico

  • Ocorreu entre 753-509 AEC;
  • Datas e fatos essenciais:
    • III milênio AEC – Povoamento da Itália pelos arianos, também chamados de italiotas;
    • Século VIII AEC – Os gregos ocupam o sul da Itália e os etruscos o norte;
    • 753 AEC – Fundação de Roma, segundo a tradição;
    • 640 AEC – Roma passa a ser governada por reis etruscos;
    • 509 AEC – Deposição de Tarquínio, o Soberbo, em Roma e implantação da República.
  • A Península Itálica apresenta três regiões bem distintas: a Cadeia dos Alpes e a Planície do Rio Pó ao norte; a Cadeia dos Apeninos, que percorre a península de norte a sul; e as planícies costeiras da Apúlia, Lácio e Campânia.
  • Os primeiros povos da Itália eram povos autóctones; seu estágio de desenvolvimento era muito rudimentar quando começaram a chegar os arianos.
  • Os italiotas ocuparam a parte central, subdividiram-se em várias tribos;
  • Os gregos fixaram-se ao sul da Itália, onde fundaram numerosas colônias;
  • Os etruscos, provavelmente originários da Ásia, ocuparam o norte;
  • A confederação de cidades etruscas expandiu-se em direção ao norte e para o sul até a Campânia, onde chocou com os gregos.
  • A origem de Roma pode ser interpretada através de lendas.
  • Virgílio atribuiu a fundação de Roma a Rômulo e Remo, descendentes de Enéas, herói de Tróia;
  • Historicamente, podemos deduzir que Roma se originou de um forte construído por latinos e sabinos às margens do Rio Tibre.
  • A evolução histórica de Roma no período monárquico não pode ser determinada com exatidão, pois depende da interpretação das lendas.
  • Essas lendas contam a integração de latinos e sabinos a vitória dos romanos sobre Alba Longa e os principais acontecimentos durante os governos dos sete reis.
  • Pelas lendas ficamos sabendo que os quatro primeiros reis eram sabinos e latinos, e os três últimos, etruscos.
  • A lenda da casta Lucrécia explica a implantação da República e a deposição de Tarquínio, o Soberbo.
  • A organização econômica, social e política de Roma na fase monárquica era muito simples.
  • A economia baseava-se nas atividades agropastoris; a terra era a riqueza fundamental.
  • A sociedade dividia-se em patrícios (a aristocracia), clientes e plebeus;
  • O poder era exercido pelo rei, com o auxílio do Conselho dos Anciãos (Senado) e da Assembléia Curiata.

Período Republicano

  • Ocorreu entre 509-27 AEC;
  • Datas e fatos essenciais:
    • 494 AEC – Primeira revolta da plebe. Criação do cargo de Tribuno da Plebe;
    • 471 AEC – Surge a Assembléia da Plebe, para eleger os tribunos;
    • 454 AEC – Três patrícios vão a Atenas estudar as leis;
    • 450 AEC – Segunda revolta da plebe. Codificação da lei das XII Tábuas;
    • 449 AEC – Primeiro ditador plebeu;
    • 445 AEC – Terceira revolta da plebe. Lei Canuléia, permitindo o casamento entre patrícios e plebeus;
    • 367-366 AEC – Quarta revolta da plebe;
    • 367 AEC – A plebe conquista o direito ao Consulado;
    • 366 AEC – A Lei Licinia extingue a escravidão por dívida;
    • 337 AEC – Primeiro pretor plebeu;
    • 332 AEC – Primeiro censor plebeu;
    • 327 AEC – Primeiro procônsul plebeu;
    • 300 AEC – Primeiro pontífice plebeu;
    • 287-286 AEC – Quinta revolta da plebe;
    • 287 AEC – O plebiscito passa a ter força de lei.
  • Na sua origem, a República romana era essencialmente aristocrática; durante as lutas entre patrícios e plebeus, ela atingiu um estágio mais democrático;
  • As principais instituições políticas da República eram: senado, magistraturas e assembléias.
  • No início, o Senado era composto pelos chefes das grandes famílias; depois, seus membros eram escolhidos entre antigos magistrados, com base na lista (Álbum Senatorial) preparada pelos censores;
  • O poder do Senado era praticamente universal, estendendo-se à administração, à legislação interna, às relações exteriores e aos problemas religiosos.
  • Os principais magistrados eram o cônsul e o ditador, comandantes do exército romano;
  • Abaixo do cônsul apareciam os seguintes magistrados: pretores, censores, edis e questores;
  • A Assembléia Centuriata era uma reunião do exército, dividida em centúrias, que votava as principais leis do Estado.
  • A Assembléia Tribunícia, muito menos importante, reunia-se na cidade; cada tribo tinha um voto;
  • A luta entre os patrícios e os plebeus em 494 AEC, só terminou por volta de 286 AEC. No fim desse período, os plebeus tinham conseguido uma certa igualdade de direitos em relação aos patrícios.
  • A primeira revolta da plebe ocorreu em 494 AEC, quando os plebeus de Roma se retiraram para o Monte Sagrado, e resultou na criação do Tribuno da Plebe.
  • A segunda revolta aconteceu em 450 AEC, quando os plebeus exigiram a redação da lei, que foi então codificada em 12 tábuas de bronze.
  • A terceira revolta, em 445 AEC, terminou com a criação da Lei Canuléia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
  • A quarta revolta resultou na Lei Licinia Sextia, que praticamente aboliu a escravidão por dívida e abriu aos plebeus a participação no Consulado.
  • Durante a quinta revolta (287-286 AEC), foi conseguida a vitória mais importante, quando o plebiscito passou a ter força de lei.
  • A luta da plebe foi longa e penosa, mas gradativamente foi conquistando o direito à participação em todas as magistraturas da República, da Ditadura ao Pontificado.
Mapa da Península Itálica, século VI AEC.
Mapa da Itália atual.

Período Imperial

  • Ocorreu entre 27 AEC – 476 EC;
  • Datas e fatos essenciais:
    • 395 AEC – Conquista da cidade etrusca de Veios;
    • 395 AEC – Conquista da cidade etrusca de Veios;
    • 387 AEC – Destruição e saque de Roma pelos gauleses;
    • 335 AEC – Submissão dos povos latinos aliados;
    • 275 AEC – Vitória sobre Pirro, rei do Épiro;
    • 272 AEC – Ocupação de Tarento pelos romanos;
    • 265 AEC – Anexação da Etrúria
    • 264 AEC – Início da Primeira Guerra Púnica;
    • 241 AEC – Roma derrota a esquadra de Cartago nas Ilhas Égates;
    • 218 AEC – Início da Segunda Guerra Púnica. Aníbal vence os romanos em Trébia;
    • 217 AEC – Aníbal derrota os romanos no Lago Trasimeno;
    • 216 AEC – Aníbal derrota os romanos em Canas;
    • 207 AEC – Os romanos vencem Asdrúbal na Batalha de Metauro;
    • 202 AEC – Scipião vence Aníbal na Batalha de Zama;
    • 200 AEC – Os romanos invadem a Macedônia;
    • 190 AEC – Vitória sobre o Rei Antíoco III, da Síria;
    • 168 AEC – Os romanos dominam a revolta de Perseu, filho de Filipe V, da Macedônia;
    • 150 AEC – Início da Terceira Guerra Púnica;
    • 146 AEC – Destruição de Cartago por Scipião Emiliano. A Macedônia e a Grécia tornam-se províncias de Roma;
    • 133 AEC – Scipião Emiliano destrói a cidade de Numância, dominando a Espanha. Átalo deixa seu reino de Pérgamo em herança aos romanos. Tibério Graco é eleito tributo da plebe e inicia a reforma agrária;
    • 132 AEC – Tibério é eleito para um segundo mandato de tribuno;
    • 123 AEC – Caio Graco é eleito tribuno pela segunda vez;
    • 122 AEC – Terceiro tribunato de Caio Graco;
    • 121 AEC – Caio Graco suicida-se e seus partidários são liquidados;
    • 120 AEC – Os romanos anexam a Gália Narbonesa;
    • século I AEC – Os romanos conquistam o Ponto, a Bitínia, a Síria, o Egito e toda a Gália.
  • A primeira etapa das conquistas romanas consistiu na dominação da Península Itálica;
  • As colônias povoadas por cidadãos romanos mantinham os vencidos na confederação do Estado romano. A comunidade militar da Itália compunha-se: De cidadãos de Roma e dos territórios romanos bem como dos cidadãos romanos das colônias e das tribos latinas que também receberam a cidadania romana; De comunidades cujos membros tinham o direito de cidadania romana incompleta; De aliados autônomos que reconheciam a hegemonia de Roma.
  • O êxito dos romanos nas guerras de conquista é explicado sobretudo pelas excelentes qualidades de seu exército;
  • A maior guerra de conquista travada pelos romanos foi contra Cartago; foram as guerras púnicas, em número de três, que se estenderam por mais de um século.
  • A conquista da Região do Mediterrâneo Oriental foi completada depois de uma rápida sucessao de campanhas.
    • 107 AEC – Primeiro consulado de Mário.
    • 106 AEC – Mário termina a conquista no Reino de Jugurta, na África;
    • 104 AEC – Mário realiza a reforma do exército;
    • 105-100 AEC – Mário exerce seis consulados sucessivos;
    • 91-88 AEC – Guerras Sociais;
    • 88 AEC – Sila recebe o comando do exército contra Mitridates; Mário toma Roma;
    • 86 AEC – Mário morre, durante o sétimo consulado;
    • 82 AEC – Sila retorna vitorioso e vence os partidários de Mário;
    • 79 AEC – Sila renuncia a vida pública, depois de restaurar o poder da aristocracia;
  • O primeiro grande reformador romano foi Tibério Graco, que exerceu seu primeiro tribunato em 133 AEC.
  • Caio Graco retomou as teses de seu irmão, dando-lhes maior alcance.
  • As sucessivas guerras promovidas por Roma deram destaque a alguns grandes generais, que passaram a exercer a liderança política de Roma;
  • Sila, lugar-tenente de Mário nas guerras da África, aos poucos passou a disputar o poder de Mário;
  • Depois de vencer Mitridates, Sila retornou da Ásia, mas teve que derrotar os seguidores de Mário no sul da Itália e tomar Roma pela força.
    • 77 AEC – Pompeu ataca Sertório na Espanha;
    • 73 AEC – Rebelião de Espártaco na Itália;
    • 70 AEC – Pompeu e Crasso assumem o consulado;
    • 67 AEC – Pompeu combate os piratas;
    • 63 AEC – Cícero vence Catilina;
    • 60 AEC – Formação do Primeiro Triunvirato;
    • 58 AEC – César começa a conquista da Gália;
    • 55 AEC – O triunvirato é renovado em Luca;
    • 53 AEC – Morte de Crasso na Pérsia;
    • 49 AEC – Pompeu, em defesa da República, combate César. Batalha de Farsália, na Grécia;
    • 45 AEC – Batalha de Munda, na Espanha;
    • 44 AEC – Assassinato de César;
    • 40 AEC – Divisão do Império pelos triúnviros;
    • 31 AEC – Batalha de Ácio;
    • 30 AEC – Otávio conquista o Egito;
    • 29 AEC – Otávio volta a Roma;
  • Depois da morte de Sila, vários políticos ambiciosos disputaram o poder em Roma;
  • Em 60 AEC, César, Pompeu e Crasso formaram o Primeiro Triunvirato;
  • A ditadura de César em Roma foi marcada pelo acúmulo de títulos, como nunca tinha acontecido antes.
  • Com o assinato de César, surgiu o Segundo Triunvirato, formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido;
    • 27 AEC – Otávio recebe o título de Augusto;
    • 4 AEC – Nascimento provável de Cristo;
    • 1 EC – Início da Era Cristã, de acordo com o monge Dionísio;
    • 14 EC – Augusto morre, deixando o Império consolidado;
    • 14-37 EC – Governo de Tibério;
    • 30 EC – Cristo morre crucificado em Jerusalém;
    • 37-41 EC – Governo de Calígula;
    • 41-54 EC – Governo de Cláudio;
    • 42 EC – Dispersão dos apóstolos pelo mundo;
    • 54-68 EC – Governo de Nero;
    • 64 EC – Incêndio de Roma e perseguição de Nero aos cristãos;
    • 67 EC – São Pedro e São Paulo morrem martirizados em Roma;
    • 68-69 EC – Disputa dos exércitos em torno da sucessão;
    • 70 EC – Tito sufoca uma rebelião dos judeus e destrói Jerusalém;
    • 78-81 EC – Governo de Tito; erupção do Vesúvio;
    • 81-96 EC – Governo de Domiciano;
    • 98-117 EC – Governo de Trajano;
    • 117-138 EC – Governo de Adriano;
    • 138-161 EC – Governo de Antonino Pio;
    • 161-180 EC – Governo de Marco Aurélio;
    • 180-192 EC – Governo de Cômodo;
    • 193-235 EC – Governo dos Severos;
    • Século III EC – Início da crise econômica do Império Romano;
    • 213 EC – Edito de Caracala, concedendo a cidadania romana a todo o Império;
    • 235 EC – Começa a anarquia militar, após o assassinato de Severo Alexandre;
  • O Império foi marcado pelo poder de Caio Otávio; mas o imperador procurou disfarçar seu poder, mantendo as aparências do regime republicano;
  • A administração foi reorganizada, contribuindo para a maior centralização do poder;
  • A Dinastia Júlio-claudiana teve cinco imperadores;
  • Os Flávios foram os primeiros imperadores não-romanos, pertencentes à burguesia italiana;
  • O período de maior esplendor do Império foi o dos Antoninos;
  • Os Severos governaram com o apoio do exército, desprezando o Senado;
    • 284 EC – Início do reinado de Diocleciano e criação da Tetrarquia;
    • 301 EC – Decreto Edito do Máximo;
    • 303 EC – Começa a última perseguição aos cristãos com Diocleciano;
    • 313 EC – Constantino acaba com o sistema da Tetrarquia e legaliza o cristianismo;
    • 325 EC – Concílio de Nicéia;
    • 375 EC – Os hunos chegam à Europa, vindos da Ásia;
    • 378 EC – O Imperador Valente morre em Andrinopla lutando contra os visigodos;
    • 380 EC – O Imperador Teodósio recebe o batismo, tornando-se cristão;
    • 391 EC – Teodósio oficializa o cristianismo como religião do Império, abolindo o paganismo;
  • O cristianismo surgiu na Judéia, reino governado por Herodes, aliado dos romanos;
  • Os apóstolos ficaram encarregados de difundir a doutrina ensinada por Jesus;
  • As perseguições aos cristãos dentro do Império Romano tiveram várias razões.
  • Em primeiro lugar, os cristãos opunham-se ao paganismo, chocando-se com os cultos tradicionais dos romanos; por isso, eram considerados responsáveis por todos os males;
  • Os cristãos não aceitavam o imperador como um deus vivo, nagando-se a cultuá-lo;
  • Praticavam seu culto às escondidas, em reuniões onde participavam escravos, o que atraía a suspeita das autoridades, temerosas de conspirações e revoltas;
  • Os cristãos suportavam estoicamente todos os martírios, divertindo os pagãos nos circos;
  • Em momento de crise econômica e social, as perseguições se intensificavam, funcionando como válvulas de escape para essas pressões;
  • Nero desencadeou a primeira perseguição; depois ocorreram mais nove, a mais violenta ocorreu no governo de Diocleciano;
  • Constantino mandou parar as perseguições e legalizou o cristianismo pelo Edito de Milão, introduzindo no Império a liberdade religiosa;
  • Com Teodósio em 391 o cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado; o paganismo abolido.
  • A definição da doutrina cristã foi lenta, como se pode perceber pela literatura cristã dos primeiros séculos do cristianismo.
    • 395 EC – Morte de Teodósio e divisão do Império Romano em Ocidental e Oriental;
    • 406 EC – Uma onda de bárbaros invade o Império, avançando sobre a Espanha e o sul da Gália;
    • 410 EC – Saque de Roma pelos visigodos;
    • 415 EC – Wallia funda o Reino dos Visigodos;
    • 439 EC – Fundação do Reino dos Vândalos no norte da África;
    • 443 EC – Fundação do Reino dos Borgúndios no Ródano;
    • 449 EC – Os anglos, saxões e jutos ocupam a Bretanha;
    • 450 EC – Os francos se tornam aliados dos romanos na Gália;
    • 451 EC – Átila é derrotado nos campos catalânicos, na Gália;
    • 455 EC – Saque de Roma pelos vândalos;
    • 476 EC – Deposição de Rômulo Angústulo por Odoacro;
    • 488 EC – Teodorico, rei dos ostrogodos, inicia a ocupação da Itália;
  • Começo do Império Bizantino e a Alta Idade Média;
  • Uma grave crise econômica começou a abalar o Imperio Romano a partir do século III;
  • Diocleciano começou a combater a crise através de numerosas reformas;
  • As invasões bárbaras do século V arruinaram o Império, muito menos pela força dos invasores do que pela fraqueza do próprio Império;
  • A contribuição cultural dos romanos para o mundo moderno e contemporâneo abrangem muitos campos da atividade humana.
  • Na ciência, a contribuição foi muito pobre, sobretudo na matemática e nas invenções;
  • No campo cultural, principalmente na forma de organizar o governo, na língua, na literatura e na arte, a contribuição foi grande;
  • A maior contribuição foi o Direito Romano, cujo estado é ainda hoje fundamental em todas as escolas de Direito.
Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.
 Colisseu romano, também chamado de Anfiteatro Flaviano. Construções iniciaram em 72 EC e terminaram em 80 EC.

Referências

  1. Resumo retirado do livro Arruda, J. J. A. (1942). História Antiga e Medieval. 5 ed. São Paulo: Ática, 1982.
  2. Ribeiro Jr., W. A. (2010). Hinos homéricos. São Paulo: Unesp.

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